Promovido pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri) e as prefeituras municipais, o projeto Feira Agrária do Crédito Fundiário chega à sua vigésima primeira edição em abril de 2023, mantendo-se fiel ao objetivo de valorizar a agricultura familiar e fortalecer o escoamento da produção no Estado.
Na semana em que completa 148 anos de sua emancipação política, a cidade de Santana do Ipanema sedia o evento pela terceira vez. Aberta ao público, a feira acontece no Espaço Cônego José Bulhões, nos dias 26 e 27 deste mês, das 6h às 20h. No dia da abertura, uma solenidade, agendada para as 9h marca o início das atividades. Bastante variada, a programação se estende ao longo dos dois dias, misturando arte, cultura e alimentação saudável.
No espaço serão comercializados produtos fresquinhos, como frutas, raízes, hortaliças, abóboras, farinha e goma de mandioca; além de doces caseiros, cocadas, bolos, comidas típicas e artesanatos diversos. E o melhor: tudo a preço justo. Para dar conta de tamanha variedade, 40 barracas estarão distribuídas pelo local.
Participam da feira cerca de 80 trabalhadores, entre agricultores familiares das unidades produtivas do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), quilombolas, artesãos, acampados e assentados da reforma agrária. Convidados pelo município, completam a lista a Cooperativa dos Avicultores, Agricultores Familiares do Sertão de Alagoas, Associação dos Artesãos de Santana do Ipanema, Associação dos Apicultores de Santana do Ipanema, além de famílias das comunidades de Sementeira, Batatal, Baixio do Ramalho, Serrote dos Bois, Serra dos Macacos, Divisão, Baixio do Tamanduá, Lajes dos Barbosas e Barriguda.
Na grade artística, talentos santanenses se dividem entre apresentações orquestrais e de bandas de pife. Já o agito fica por conta de Frank Balada, que participa da festa ao lado da Banda Batidão do Vaqueiro.
De acordo com o diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva, as feiras agrárias são importantes, pois possibilitam a comercialização da produção dos assentados, gerando renda e promovendo inclusão social. “O governador Paulo Dantas pretende levar o evento a todas as regiões de Alagoas, garantindo ao Instituto, responsável pelas terras do Estado, mais investimentos e a estrutura necessária para a expansão do projeto”, afirmou.
