Alagoas é o segundo entre os estados com maior adesão ao Programa Escola em Tempo Integral

Estado tem 98% dos seus municípios cadastrados no programa; pactuação das metas de matrículas deve ser feita até 15 de outubro

Por Redação

07/09/2023 -

08:00h

Programa Escola em Tempo Integral, do Governo Federal. Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), Alagoas empatou com a Bahia na segunda posição, com 98% dos municípios cadastrados. Ceará, Distrito Federal e Maranhão ficaram em primeiro lugar, com 100% de municípios inscritos. Em todo o Brasil, 86% dos municípios, além de todos os estados, fizeram adesão ao programa.

Lançado pelo Governo Federal no dia 31 de julho, o Programa Escola em Tempo Integral pretende ampliar em 1 milhão o número de matrículas da modalidade, totalizando um investimento de R$ 4 bilhões, que inclui, ainda, assistência técnica para a oferta do projeto político-pedagógico.

Para o secretário de Estado da Educação, Marcius Beltrão, o resultado é um reflexo do alinhamento das políticas educacionais com vistas ao fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem, desenvolvidas pelos governos estadual e federal.

“O ensino integral já está presente em mais de cem escolas da rede estadual. E temos investido permanentemente neste formato para proporcionar cada vez mais oportunidades aos nossos estudantes, contemplando, inclusive, a formação profissionalizante. É dessa forma que o Governo de Alagoas trabalha para garantir a perspectiva de um futuro promissor para os nossos jovens”, afirma o secretário.

Pactuação

Passada a fase de adesão, agora os Estados e Municípios que aderiram à política terão até 15 de outubro para informarem se pactuarão o número de matrículas em tempo integral sugerido pelo MEC, ou se optarão por um quantitativo menor. Esse procedimento deve ser feito por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec).

No ato da pactuação, será preciso apontar para quais segmentos as matrículas serão distribuídas: creche ou pré-escola, na educação infantil; anos iniciais e finais, no ensino fundamental; e ensino médio. As secretarias também precisarão apresentar ao ministério a sua Política de Educação Integral.

Modelo alagoano

Na rede estadual de Alagoas, o Programa Alagoano de Ensino Integral (PALEI) existe desde 2015 e, atualmente, abrange mais de 30 mil alunos distribuídos em 116 escolas – o que representa 40% do quantitativo total de unidades. Esse resultado faz com que o estado seja o 4º no ranking nacional em escolas públicas com ensino integral, ficando atrás apenas de Pernambuco, Paraíba e Ceará.

No PALEI, as escolas possuem uma jornada de estudos de  7 ou 9 horas, e um currículo com uma formação mais ampla e com uma série de atividades que fortalecem a aprendizagem, a exemplo das disciplinas eletivas, projetos integradores e estudos orientados.

Seminários

No dia 03 de agosto, o MEC iniciou um ciclo de seminários para educadores e redes de ensino com orientações acerca do Programa Escola em Tempo Integral, com atenção especial para o currículo.

O seminário do Nordeste acontecerá em Recife (PE), nos dias 27 e 28 de setembro. A Seduc será representada pelo gerente especial de Fortalecimento da Educação Integral e Complementar, Erivaldo Valério, e pelo gerente especial de Fortalecimento da Educação em Tempo Integral do Ensino Fundamental, Ilson Leão.