Higienizar as Mãos
De acordo com ela, entre as ações implementadas ao longo deste mês está o ato de ensinar ou relembrar estudantes e profissionais do HEA sobre a importância de higienizar as mãos na rotina da instituição. Gleidmar Bezerra disponibiliza uma tinta para os voluntários passarem nas mãos simulando a higienização. Em seguida, eles colocam as mãos, já pintadas, dentro de uma caixa com luz diferenciada preparada especificamente para este tipo de treinamento.
“Com esta luz e a tinta especial utilizada neste treinamento, podemos ver onde estão as falhas na higienização das mãos. Então a explicação vem acompanhada pelo exemplo. Ele mostra quando a gente não faz a higienização correta das mãos, seja com água e sabão ou com álcool a 70°. Nas falhas podem se proliferar bactérias ou fungos, que podem provocar infecções nos pacientes quando os profissionais forem realizar algum procedimento. Além disso, o profissional pode até estar levando doenças para casa. Trabalhando juntos, e não estou falando apenas do HEA, vamos conseguir reduzir a possibilidade de infecção”, disse Gleidmar Bezerra.
Estagiária como técnica em enfermagem no HEA, Amanda Barbosa, ressaltou a importância do treinamento. “Foi ótimo para relembrar as aulas que a gente aprendeu logo no início do curso sobre como lavar as mãos corretamente. Senão a gente acaba caindo na rotina de só lavar de vez em quando, dependendo da situação. Fazendo da maneira correta a gente protege o paciente e a gente”, afirmou.
O técnico em enfermagem do HEA, Eliandro Albuquerque, foi voluntário no treinamento e considerou a dinâmica importante para a redução de infecção hospitalar. “Achei interessante a iniciativa adota pelo hospital em oferecer este treinamento. Parece simples, mas é muito importante estar sempre lembrando e relembrando os protocolos de segurança”, declarou.
Passo a Passo
Identificar corretamente o paciente; melhorar a comunicação entre profissionais de saúde; melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos; higienizar as mãos para evitar infecções; e reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão. Esses são os passos que devem ser seguidos pelos profissionais que integram as equipes multidisciplinares que compõem o HEA.
“É um ótimo trabalho de conscientização. As equipes de plantão participam ativamente destas atividades e isso só reforça o interesse de todos em avançar, cada vez mais, nos itens de segurança”, confirmou a diretora-geral do HEA. Bárbara Albuquerque.