A Rede de Atenção às Violências (RAV), vinculada a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), realizou nesta quinta-feira (2) uma oficina de capacitação com os servidores públicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Viçosa, no interior de Alagoas. A ação buscou orientar os profissionais sobre os cuidados com vítimas de violência que possam procurar por atendimento no local.
Com a capacitação, os servidores vão poder assegurar uma assistência de forma ágil, eficiente e humanizada, sobretudo, resguardando as pessoas que foram acometidas pela violência, seja sexual ou física.
Os técnicos da RAV passaram diversas instruções para os profissionais da UPA de Viçosa sobre o funcionamento do programa, manejo e administração de profilaxias em tempo hábil para casos de violência sexual, portas de referência para encaminhamentos e mais.
A gerente operacional da RAV, enfermeira Thaylise Brito, destacou que o objetivo da capacitação é repassar aos servidores a necessidade de um acolhimento humanizado, integral e não revitimizador para as vítimas. “Pontuamos a importância da UPA como porta de entrada para esses casos. Os profissionais foram orientados sobre os procedimentos necessários e os encaminhamentos corretos para garantia de direitos das vítimas”, disse.
Além da UPA de Viçosa, a RAV vem capacitando servidores de outras Unidades de Pronto Atendimento da capital e de vários municípios do interior. Técnicos do Hospital da Criança de Alagoas (HCA), do Hospital Professor Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, e do Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares, também participaram de oficinas com várias instruções para atender de forma correta as vítimas de casos de violência.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou que a pasta não se furta em oferecer capacitações aos servidores, com o objetivo de que os atendimentos sejam cada vez mais humanizados.
“A determinação do governador Paulo Dantas é que todos os alagoanos que buscam atendimento nas unidades de saúde do Estado sejam muito bem atendidos e, para isso, é importante que os profissionais sejam instruídos sobre como proceder em casos mais delicados, como os que envolvem vítimas de violência sexual ou física”, afirmou.
Vale lembrar que a RAV garante assistência adequada para pessoas em situações vulneráveis, como mulheres agredidas, crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, povos e comunidades tradicionais, pessoas pretas e LGBTQIAP+. Os casos de violência mais atendidos são as agressões domésticas, que podem ser físicas, psicológicas, sexuais, patrimonial e moral.a