A Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult) realizou, nesta segunda-feira (11), mais um encontro do Grupo de Trabalho (GT) do Plano Estadual do Livro e da Leitura (PELL). Durante a reunião, foram abordadas estratégias de coleta de dados através de sites oficiais e iniciado o mapeamento das bibliotecas comunitárias. A reunião também traçou planos para fortalecer a colaboração entre Estado, municípios e editoras, com o objetivo de diagnosticar o acesso à leitura e promover a produção literária em Alagoas.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância de mapear e compreender a realidade da leitura no estado. “Esse diagnóstico é fundamental para reconhecermos as necessidades e potencialidades de cada região. Precisamos assegurar que o acesso ao livro e à leitura seja uma realidade para todos, independentemente de sua localidade ou condição social”, afirmou.
O encontro, realizado de forma híbrida, reuniu representantes como Fátima Maia, do comitê Proler, que pontuou a escassez de acesso aos livros em algumas regiões. “Estive até ontem na Serra da Barriga e percebi a falta de acesso, ao ver um aluno querendo ter um livro e não podendo. Você encontra barracas de bijuteria, mas não encontra livros. Qual é o valor do livro? Não podemos deixar essas pessoas sem referencial”, afirmou ela.
A pauta também abordou a acessibilidade dos espaços virtuais para leitores e o incentivo à produção textual, com o objetivo de fomentar o surgimento de novos escritores alagoanos.
A coordenadora do Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado de Alagoas, Mira Dantas, destacou a importância do Plano Estadual do Livro e da Leitura, não apenas para a gestão pública, mas principalmente para a população alagoana. “Este plano é um marco fundamental para a Secult, pois visa promover uma leitura democrática, com o objetivo de tornar Alagoas um estado leitor”, disse.