Com o objetivo de promover a conscientização sobre a importância do bem-estar animal e discutir soluções para o problema do abandono e maus-tratos, a Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) realizou na última terça-feira (5), o II Seminário Estadual de Bem-estar Animal, no auditório Oscar Sátyro do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), no Centro de Maceió.
O evento, que contou com a presença do governador em exercício de Alagoas, Ronaldo Lessa, reuniu especialistas e autoridades para debater o tema. Além disso, o seminário abordou questões como a responsabilidade da sociedade, a relação entre maus-tratos a animais e violência contra pessoas, e o papel das instituições na proteção animal.
Na primeira mesa redonda sobre a Teoria do Link/Elo, os palestrantes Marcelo Robis e Ariana Gildiscutiram debaeram a correlação entre a violência contra animais e a violência contra humanos, contextualizando a teoria no âmbito da Administração Pública.
A segunda mesa, dedicada ao bem-estar animal, contou com as apresentações de Rosângela Gebara, Robervaldo Davino e Pierre Barnabé. Gebara abordou a identificação de sinais de maus-tratos, Davino apresentou dados sobre a realidade dos crimes em Alagoas, e Barnabé compartilhou as experiências do Grupequi/Ufal. Eronilma Silva apresentou o projeto de extensão Ifanimal.
O governador em exercício, Ronaldo Lessa, parabenizou a iniciativa da Secdef e também as novas gerações que fazem o Governo do Estado. “Quem não tem passado não consegue construir futuro. Quero parabenizar os novos gestores, que fazem o Governo de Alagoas com novas ideias e propostas de políticas públicas que fortalecem as minorias. A iniciativa reflete o compromisso do governo com a inclusão e o fortalecimento de políticas que atendam à diversidade da população”.
De acordo com a secretária de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, Arabella Mendonça, o seminário foi um marco importante para a discussão sobre a proteção animal em Alagoas. “As palestras e debates promovidos durante o seminário contribuíram para a sensibilização da sociedade e para a construção de políticas públicas mais eficazes no combate ao abandono e aos maus-tratos”, destacou Mendonça.