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Alagoas tem a 2ª maior incidência de dengue do Nordeste, aponta Ministério da Saúde

Alagoas possui a segunda maior incidência de dengue de toda a região Nordeste, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta semana.

O Boletim Epidemiológico de arboviroses registrou, no estado, uma incidência de 704,7 casos por 100 mil habitantes. O valor fica atrás apenas do Rio Grande do Norte, que teve uma incidência de 981,8 por 100 mil habitantes.

Somente em 2022, até a Semana Epidemiológica 29 (que terminou no dia 25 de julho), o estado confirmou 23.717 casos de dengue. Foram infectadas com chikungunya 5.816 pessoas, totalizando uma incidência de 172,8 casos por 100 mil habitantes.

Até a SE 27, eram 441 casos confirmados de zika em Alagoas, com uma incidência de 13,1 casos a cada 100 mil habitantes.

Maceió

Neste ano, a capital alagoana registrou 8.283 casos de dengue, 3.120 casos de chikungunya e 32 de zika, de acordo com levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

No mesmo período de 2021, foram notificados 1.244 casos de dengue, correspondendo a um aumento de 603,93%. Em relação ao mesmo período, houve um aumento de 5.843,85% nos casos de chikungunya e de 54,05% nos de zika.

Os bairros de Maceió com maior incidência de dengue são: Chã de Jaqueira (2508,25 casos/100mil hab); Centro (1499,42 casos /100mil hab) e Canaã (1260,15 casos /100mil hab).

Já em relação à Chikungunya, as maiores incidências são no Centro (1845,44 casos /100milhab); na Chã de Jaqueira (1095,06 casos /100mil hab) e em Mangabeiras (587,83 casos /100mil hab).

Alerta

O último boletim do 3º Liraa, que fiscalizou 16.537 imóveis no período de 04 a 08 de julho, apontou, em Maceió, um índice de infestação predial de 3,5%.

Dos 50 bairros da cidade, 24 (49%) estão em situação de alerta para o controle do Aedes, com médio risco de epidemia das arboviroses transmitidas pelo mosquito.

Quinze bairros (31%) são considerados em alto risco, mas outros 10 (20%) mantêm a situação sob controle, de forma satisfatória.

As localidades que apresentaram índices mais elevados de infestação com risco de epidemia foram os bairros do Ponta Verde (18,9%), Jardim Petrópolis (18,5%), Poço (9,2%), Garça Torta (7,5%), Santo Amaro (7,08%), Jatiúca (6,95%), Chã da Jaqueira (6,66%) e Pitanguinha (6,17%), entre outros, com índices de infestação predial acima de 4%.

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