Junho é um mês tradicional para o Nordeste que, a partir da tradição, comemora a colheita do milho e a chegada das chuvas nas lavouras, além dos festejos em homenagem aos santos Pedro, Antônio e João. Porém, pelo segundo ano consecutivo, a festa mais aguardada da região foi cancelada por causa da pandemia da Covid-19. Agora a prioridade é conter o avanço do vírus com a vacinação a todo vapor. Por isso, a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) orienta que a população não solte fogos, não acenda fogueiras e evite a aglomeração. O MP-AL também emitiu recomendação para as prefeituras.
Conforme solicitação da Força-Tarefa de Prevenção e Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), nesta segunda (31), a AMA orientou que os gestores não promovam qualquer tipo de festividade junina em cumprimento aos decretos estadual e municipais. De acordo com o documento, essa é uma medida de segurança para evitar a disseminação do coronavírus. Os prefeitos terão cinco dias úteis, a contar do recebimento do documento, para informar ao promotor local se vão atender ao que foi requerido pela Força Tarefa.
O documento também orienta que os gestores não promovam concursos de quadrilhas juninas, shows e demais eventos e que eles não concedam autorizações para a utilização do espaço público para a realização de shows particulares, com ou sem cobrança de ingressos. Os prefeitos estão empenhados em aderir a campanha e buscar formas de conscientizar a população sobre aglomerações, como também o uso de fogos de artifício.
Segundo especialistas, a dificuldade respiratória provocada pela fumaça pode agravar quadros respiratórios com a possibilidade de afecções e comprometimentos pulmonares, que podem confundir com Covid-19 e as demais doenças com sintomas semelhantes. Outro fator é o cuidado com quem está se recuperando do vírus, que não pode ter contato com a fumaça.