Antes de ser morto, vigilante entrou em luta corporal com cabelereiro após discussão por religião

Marcondes ainda tentou se esconder no bar, mas ao abrir a porta para fugir, foi surpreendido com o Cícero que efetuou pelo menos 5 disparos de revólver.

Por Redação Ítalo Timóteo

25/06/2021 -

10:05h

Ítalo Timóteo

O homicídio ocorrido na noite desta quinta-feira, 24, na Rua Sargento Antônio Pedro, em um Restaurante na feira livre de Delmiro Gouveia, foi ocasionado após uma luta corporal pelo motivo de uma  discussão por religião entre Marcondes (vítima) e o Cícero cabelereiro (autor). Com exclusividade a reportagem do italotimoteo.com.br conversou com uma pessoa que presenciou toda a dinâmica do crime.

De acordo com a testemunha que não quis se identificar, por volta das 21h, Marcondes que trabalha como vigilante das barracas da feira livre chegou ao estabelecimento e começou a consumir bebida. Na ocasião, o cabelereiro que tem um salão ao lado do bar, também resolveu adentrar o estabelecimento e sentar na mesma mesa de Marcondes.

Durante a bebedeira, os dois entraram em discussão por religião, fato em que Marcondes teria se desentendido na discussão e agredido Cícero.

Após as agressões, Cicero foi visto chorando e entrando em  seu salão.

“Quando ele entrou no salão, cheguei a comentar com a minha amiga que ele ia pegar uma arma, mas ela disse que ele apenas tinha um facão. Foi aí que ouvimos um disparo ainda dentro do salão e vimos a portar do bar ser fechada pelo vigilante.” Disse a testemunha.

Após, o disparo Cícero passou a ficar andando armado na rua sem fazer barulho. “Nós ainda tentamos acionar a polícia, mas foi nesse momento que ouvimos um barulho de porta abrindo, seguida de pelos menos 4 tiros.”  Relatou a testemunha.

Após os disparos, a testemunha disse que ouviu quando Cícero ameaçou matar a funcionária do bar. “Ele pegou uma faca e ainda feriu o vigilante, em seguida ele partiu para cima da mulher, atingindo ela na região da cabeça, por sorte ela conseguiu fugir e ele ainda a perseguiu, mas logo desistiu.”

A Polícia Militar realizou buscas, mas ele não foi localizado. A mulher foi socorrida por equipes do Corpo de Bombeiros Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

O local foi isolado até a chegada da perícia que realizou os procedimentos e o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca.