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Após cobrança de gestores, Ministério garante envio de novas doses da Coronavac para Alagoas

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeito Hugo Wanderley recebeu a garantia de que o Ministério da Saúde deve liberar, até o final da semana, um novo lote da vacina Coronavac. Os lotes para aplicação da segunda dose (D2) estão em falta por todo país pela falta do insumo para produção do imunizante, o que gera uma grande apreensão entre os gestores municipais.

Após a reunião de avaliação semanal, o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), Rodrigo Buarque, solicitou a interlocução do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) junto ao Ministério para uma definição sobre o calendário de aplicação da D2.

O presidente do Conasems, Willames Freire, recebeu o levantamento feito pelo Cosems/AL com a necessidade de aproximadamente 45 mil doses para os municípios alagoanos retornarem a imunização da segunda dose, agora nos grupos prioritários remanescentes. Também está definido que os municípios irão atuar com maior rigor com relação a exigência do comprovante de residência para assegurar que os moradores tenham as doses suficientes.

“O Conasems já recebeu esta demanda e já está em contato com o Conass e o Ministério da Saúde, por meio da SVS, que vai entrar em contato com o PNI de Alagoas e até no máximo quinta-feira deve ser feita uma resolução CIB, constando a necessidade levantada e informada pelo Cosems”, disse Rodrigo Buarque.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) também recebeu a informação do Ministério da Saúde para adoção de uma nova logística de distribuição da vacina Coronavac para normalizar o repasse na aplicação da segunda dose. De acordo com a pasta, a partir de 3 de maio o Instituto Butantan volta a produzir 600 mil doses por dia e fará o repasse diário para que o governo federal remeta aos Estados, que repassam aos Municípios.

Pessoas que já tomaram a primeira da dose da CoronaVac estão preocupadas porque o prazo para a segunda dose foi ampliado de 21 para 28 dias de intervalo. Para especialistas, no entanto, uma espera um pouquinho maior não compromete a imunização. O Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) confirma que tomar a segunda dose da vacina alguns dias após a data recomendada pela fabricante não compromete a imunização, e não há perdas dos efeitos da primeira dose.

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