“É um trabalho que passa pela conscientização. Mas além das campanhas que voltaram, as campanhas gerais de publicidade em torno do tema das vacinas, do seu benefício, além disso, nós desenvolvemos todo um trabalho regionalizado, usando as rádios, temos intensificado esse trabalho, esse processo, e um planejamento adequado a cada região do país. Uma outra medida muito importante é a vacinação nas escolas”, destacou a ministra.
De acordo com Nísia Trindade, a vacinação contra a poliomielite chegou a 100% de cobertura na dose de reforço neste ano. Em 2022, a cobertura chegou a 67%, sendo considerada baixa, uma vez que a pólio é grave e altamente contagiosa. “Também a vacina Tríplice Viral, que protege para sarampo, para rubéola, para caxumba também, ela apresentou esse resultado de mais de 90% de cobertura, ou seja, são resultados muito expressivos. Intensivos no caminho de garantir esse direito, efetivar esse direito e proteger nossas crianças e adolescentes”, comemorou Nísia Trindade.
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Saúde com Ciência
E o trabalho de divulgação da importância da imunização passa pelo combate à desinformação. A disseminação de notícias afeta diretamente a saúde das populações. Diante disso, o governo lançou o Saúde com Ciência.
“Todo mundo já recebeu alguma notícia falsa, coisas terríveis, informações dizendo que a vacina de Covid pode causar câncer ou informações negando a existência de câncer de mama. Imagine, olha só o quanto é criminoso isso, porque com essas mentiras as pessoas estão desprotegidas de doenças, e no caso de câncer de mama o diagnóstico é o melhor instrumento que nós temos de proteção, é ser diagnosticado logo. Esse tipo de desinformação, nós devemos mesmo trabalhar com a sociedade, mas as ações criminosas têm que ser denunciadas e apuradas”, afirmou Nísia.
O programa foi criado como resposta ao crescimento desses conteúdos falsos e prejudiciais nas redes sociais, especialmente no contexto das campanhas de vacinação. A ideia é garantir que a população tenha acesso a informações confiáveis, que venham de fontes acreditadas e canais oficiais.
No período de um ano, cerca de 100 mil conteúdos e comentários foram analisados, revelando que as narrativas mais comuns associavam falsamente a vacina contra covid-19 a doenças como câncer, aids, e até controle populacional por meio de chips implantados.