A Secretaria de Estado da Primeira Infância (Cria), em parceria com a Universidade de Ciências de Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), promoveu, nesta quinta-feira (20), o encontro da 15ª e 16ª turmas do curso de Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) Neonatal, que tem como objetivo capacitar e otimizar as ações de promoção à saúde, potencializando, principalmente, a consulta de puericultura. As aulas irão até o sábado (22).
O curso é voltado para profissionais de enfermagem que atuam nas unidades do Programa Saúde da Família (PSF) nos 102 municípios alagoanos e foi ministrado na Uncisal, no bairro do Trapiche, pela professora Maria Rosa, docente da universidade.
A proposta é que a capacitação envolva todos os municípios alagoanos. O Ministério da Saúde reconhece a relevância dos indicadores por meio do AIDPI no intuito de fortalecer o papel da Atenção Básica.
Para a enfermeira e assessora técnica responsável pelo projeto, Thais Pinto, a iniciativa tem como propósito levar qualificação profissional e melhorias no atendimento para os municípios que participam.
“Aqui nós queremos capacitar os enfermeiros para a identificação precoce, manejo adequado e tratamento das principais doenças neonatais, contribuindo para a redução da mortalidade infantil e a melhoria da assistência prestada aos recém-nascidos. Além disso, buscamos também fortalecer a atenção neonatal por meio de capacitações alinhadas às diretrizes do Ministério da Saúde, promovendo um atendimento mais resolutivo e humanizado nos municípios participantes”, disse.
AIDPI
A estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) foi criada em 1996 por meio de ações articuladas entre Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef).
A AIDPI tem como objetivos responder às necessidades de saúde da população infantil; fortalecer o enfoque integrado de atenção à saúde da criança; aplicar medidas de prevenção; estimular atividades de promoção da saúde; melhorar a eficiência e qualidade da atenção e atuar como porta de entrada para a detecção e tratamento de outros problemas de saúde, de forma a reduzir a mortalidade infantil.
