Equatorial desenvolve projeto que visa mapear áreas de preservação de patrimônio arqueológico em Alagoas

Equatorial desenvolve projeto que visa mapear áreas de preservação de patrimônio arqueológico em Alagoas

Por Equatorial

04/12/2024 -

17:09h

Equatorial

Com investimento de cerca de R$ 1,2 milhão, o projeto foi apresentado durante Workshop realizado no campus da Universidade Federal de Alagoas

A Equatorial Alagoas realizou na tarde da última segunda-feira (02), em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um Workshop que teve como principal objetivo apresentar o projeto que visa contribuir com o estudo e identificação de áreas com maior potencial de impacto ao patrimônio arqueológico do estado. O encontro, que aconteceu no o auditório Vera Rocha, localizado no Campus A.C. Simões, reuniu estudantes, pesquisadores e historiadores envolvidos na temática.

Desenvolvido a partir dos avanços tecnológicos, de pesquisas arqueológicas e uma robusta base de dados geoambientais, que inclui informações sobre relevo, solos e redes hidrográficas, o projeto intitulado como “Modelo Digital de Impacto ao Patrimônio Arqueológico de Alagoas (MDIA)”, integra o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Distribuidora, chancelado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e conta com o um investimento de cerca de R$ 1,2 milhão.

O coordenador do projeto, professor Kleython Monteiro, que faz parte do Instituto de Geografia e Meio Ambiente (Igdema), explica que o MDIA é composto por um conjunto de ferramentas digitais espaciais, que têm como propósito calcular as probabilidades de ocorrências arqueológicas em áreas ainda não pesquisadas, utilizando o conhecimento atual.

“Todo esse levantamento é fundamental considerando que durante o planejamento de projetos, muitas vezes surgem conflitos devido ao fato de que uma parte do patrimônio arqueológico está enterrada no solo, em ambientes de pouca visibilidade, o que pode representar um risco durante o processo de licenciamento ambiental para execução de obras por parte de diversos segmentos”, exemplificou o coordenador.

Na oportunidade, Kleython também agradeceu a parceria da Distribuidora destacando o papel fundamental do setor privado na contribuição e incentivo à pesquisas por meio de investimentos voltados para estudos que trarão benefícios para diversas áreas, contribuindo com a preservação do patrimônio cultural de Alagoas.

“Este projeto vem para nos trazer uma base que irá contribuir com a elaboração de ações de infraestrutura não apenas ligados à Distribuidora de energia, no planejamento de obras para ampliação da rede elétrica, mas qualquer outro setor que necessite realizar algum empreendimento no território alagoano. E graças a essa parceria com a Equatorial Alagoas, com o auxílio do recurso que nos foi concedido, estamos evoluindo com o projeto que sem dúvidas trará bons frutos”, ressaltou o coordenador.

O Workshop também foi marcado pela visita ao laboratório de estudos e de acordo com o levantamento de dados já realizados pela equipe de pesquisa, cerca de 600 sítios arqueológicos já foram mapeados em Alagoas e a previsão de conclusão do projeto será de seis meses, onde será disponibilizado um canal para realização de consultas e acesso a todos os dados.

“Essa é mais uma parceria que estamos realizando com a Universidade Federal de Alagoas que só reforça o compromisso da Equatorial Alagoas, que além de levar energia elétrica até os alagoanos, também se preocupa com a preservação do patrimônio arqueológico e ações eficientes que fazem a diferença”, destacou a Executiva de Regularidade Ambiental, do Grupo Equatorial, Jacqueline Clemencio.

Os estudos para o desenvolvimento do Modelo Digital contam com a participação de mais de dez estudantes do curso de Geografia, dois do curso de História e três pós-graduados em Geografia, além de colaboradores. A Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) também é parceira da pesquisa.

Assessoria de Imprensa da Equatorial Alagoas