Familiar de acusados de matar irmãos em Mata Grande diz que eles agiram em legítima defesa

Segundo ele, uma briga foi iniciada após seus familiares serem acusados de matar um aninal das vítimas; crime aconteceu em 2020.

Por Redação Ítalo Timóteo

03/12/2021 -

11:07h

Após a Justiça pronunciar à júri popular pai e dois filhos acusados de matar a facadas dois irmãos, na cidade de Mata Grande, no Sertão de Alagoas, em fevereiro de 2020, um familiar dos acusados conta nova versão sobre os fatos e alega que ação que resultou as mortes foi em legítima defesa.

À época do crime, a Polícia Civil (PC) informou que as duas famílias tinham propriedades vizinhas e já se desentendiam há muito tempo. Os ânimos teriam se acirrado após uma invasão de gado da família da vítima, nas terras dos acusados, porém, Janderson Silva Pereira, filho e irmão dos acusados, buscou a Justiça e informou que o animal não invadiu o terreno e que seus familiares não havia provocado a morte do animal, como as vítimas os acusavam.

Janderson, em contato com a Gazetaweb, informou que as vítimas teriam recusado o pedido feito por seu pai e irmãos, de chamar a polícia e um veterinário, para checar a morte do gado, e que teriam solicitado também o pagamento de uma quantia de R$ 8 mil pela perda do animal.

Se recusando a realizar o pagamento, as vítimas, identificadas como Gilberto Batalha da Silva ( Beto), de 40 anos, e Manoel Messias Batalha da Silva, 49 anos, fazendo este o uso de um facão, tentou golpear Gastão Batalha Pereira, que reagiu. Ainda, o familiar afirma que imagens de câmera de segurança registraram o momento em que o pai foi inicialmente agredido. A partir daí, uma briga foi iniciada, resultando na morte das vítimas.

Os acusados passaram um tempo foragidos, e o delegado que os ouviu considerou o entendimento do caso como legítima defesa. Após os depoimentos prestados, os acusados aguardam julgamento em liberdade.

Fonte: Gazeta Web.