Hospital Metropolitano de Alagoas é referência na realização de cirurgias de cabeça e pescoço

Unidade hospitalar totaliza uma média de 20 procedimentos por mês e integra o Programa Emergencial de Oncologia

Por Neide Brandão / Ascom Sesau

07/08/2024 -

13:35h

Neide Brandão / Ascom Sesau

O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, tem se destacado como referência na realização de cirurgias de cabeça e pescoço, oferecendo tratamentos especializados e de qualidade para seus pacientes. Em média, são realizados 20 procedimentos cirúrgicos por mês, com cerca de 40 atendimentos semanais no Ambulatório Hospitalar.

Segundo Ana Carolina Pastl, cirurgiã de cabeça e pescoço do HMA, a unidade vem se tornando referência nesta modalidade de procedimento em decorrência dos investimentos realizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a quem a unidade é vinculada. A especialista salienta que o tratamento para o câncer de cabeça e pescoço pode envolver cirurgias, radioterapia e quimioterapia, sendo essencial o acompanhamento médico adequado.

A doença engloba diversos tipos de cânceres que afetam regiões como boca, garganta, laringe, faringe e cavidade nasal. “A conscientização sobre os fatores de risco, a importância da prevenção e o acesso a cuidados médicos especializados são fundamentais para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz dessas condições”, reforçou Ana Carolina Pastl.

O HMA oferece serviços de excelência no tratamento do câncer de cabeça e pescoço, dentro do Programa Emergencial de Oncologia (PEO). “Com isso, ele demonstra seu compromisso com a saúde e bem-estar da população alagoana, contribuindo para salvar vidas e promover a qualidade dos pacientes atendidos”, frisou o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda.

Beneficiados

Um dos casos que evidenciam a expertise da equipe do HMA é o da paciente Lindinalva Alves dos Santos, de 55 anos. Ela compartilhou que, motivada pela história de uma amiga que enfrentou câncer na tireoide, decidiu investigar sua própria saúde, uma vez que era fumante e percebia nódulos em seu pescoço ao realizar autoexames.

“Após a realização dos exames necessários, foi confirmada a presença dos nódulos, os quais foram removidos há cerca de um ano e três meses. Retorno agora para uma nova intervenção cirúrgica dando continuidade ao tratamento. Estou confiante!”, relatou a paciente antes do procedimento.

No mesmo dia da cirurgia de Lindinalva, o aposentado Domingos Romão da Silva, de 63 anos, também passou por procedimento no centro cirúrgico. Sua esposa, a empresária Maria de Lourdes Ferreira, detalhou o que ele percebeu um carocinho atrás da orelha há quase sete anos.

“Ele não incomodava, parecia uma glândula mesmo. Há cerca de dois anos começou a crescer. Como somos do interior, de Cajueiro, procuramos assistência por lá e, em seguida, fomos direcionados para o Hospital Metropolitano, que nos acolheu como se fizéssemos parte de uma família. Sempre atenciosos e acolhedores!”, frisou.

As cirurgias foram conduzidas pela médica Ana Carolina Pastl e as duas ocorreram de forma bem sucedida. “Ambos foram submetidos a procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, com utilização de aparelho para mapeamento dos nervos facial e laríngeo, o que é algo novo no SUS [Sistema Único de Saúde], por meio do Plano Estadual de Oncologia. São as primeiras cirurgias do Hospital Metropolitano a utilizar este tipo de arsenal terapêutico”, especificou a cirurgiã.

A profissional ressaltou a importância da detecção precoce em casos de cânceres e alertou que, nos casos de cabeça e pescoço, sintomas como dificuldade para engolir, rouquidão persistente, presença de caroços no pescoço e feridas na boca que não cicatrizam, devem ser investigados. “Fatores como o uso de tabaco, consumo excessivo de álcool e infecção pelo vírus HPV podem aumentar o risco dessas doenças”, alertou a médica do HMA.