Hospital Metropolitano de Alagoas realiza procedimentos complexos para tratamento de tumores e doenças neurológicas

Unidade passou a fazer cirurgias para retirada de tumores intracranianos, tratamento de aneurismas, doenças degenerativas da coluna vertebral, entre outras patologias

Por Neide Brandão / Ascom Sesau

03/01/2025 -

17:13h

Nataly Lopes / Ascom Sesau

O Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), passou a oferecer à população alagoana uma série de avanços na área de neurocirurgia por meio de um Centro de Referência em tratamentos de doenças do Sistema Nervoso Central (SNC), crânio e coluna.

Com a implementação de uma infraestrutura de ponta, a unidade passou a realizar cirurgias de alta complexidade, como a retirada de tumores intracranianos, tratamento de aneurismas cerebrais, doenças vasculares, degenerativas da coluna vertebral, entre outras patologias neurológicas.

Os procedimentos começaram no final de novembro, com a utilização de equipamentos tecnológicos de última geração, como microscópios cirúrgicos, craniótomos, drill, aspiradores ultrassônicos e toda a instrumentação necessária para cirurgias de alta precisão.

O parque tecnológico do hospital garante que os pacientes alagoanos tenham acesso a tratamentos de qualidade, sem precisar se deslocar para outras unidades no estado ou fora dele.

Teotônio Vilela

O bombeiro civil Maciel Alves, de 45 anos, é morador do município de Teotônio Vilela e foi um dos primeiros pacientes a passar por um procedimento de neurocirurgia no Hospital Metropolitano.

Ele conta que foi diagnosticado com um tumor cerebral benigno (D33) em setembro do ano passado após sentir intensas dores de cabeça e desenvolver dormência nos três últimos dedos do pé direito. Maciel passou pela cirurgia no HMA, que foi realizada com total sucesso, e agora se recupera em sua casa, rodeado pela família.

“Eu nunca imaginei que pudesse passar por uma cirurgia tão complexa. Agradeço a Deus pela oportunidade de ter sido atendido em um hospital como o Metropolitano, e estou muito feliz com a recuperação. O SUS [Sistema Único de Saúde] me deu esse suporte e me proporcionou esse tratamento de altíssimo nível”, afirmou Maciel Alves, emocionado pela assistência recebida na unidade.

Atendimento humanizado 

A esposa de Maciel, Vanessa Alves, acrescentou que o bombeiro civil tinha muita crise de ansiedade pelos receios em relação ao procedimento na cabeça.

“Recebemos muito suporte da psicologia e do serviço social. Rotineiramente, a equipe vinha conversar com ele e passar confiança. Eu lembro, particularmente, que, no dia do procedimento, Maciel estava com muito medo, a psicóloga foi chamada e conversou com ele. Após isto, ele parecia um gigante, cheio de força e confiança no procedimento, e, quando acordou já estava mandando joinha dizendo que estava bem”, contou.

Vanessa Alves também agradeceu pelo atendimento humanizado que o marido teve no Hospital Metropolitano.

“As pessoas falam muito mal do SUS, mas recebemos uma assistência melhor que no particular, alimentação, medicações, exames, tudo realizado e nos horários. Guardamos o Metropolitano nos nossos corações, esse hospital nos acolheu, cuidou e, através da equipe médica e multiprofissional, restaurou a vida do meu esposo com maestria. Ele não ficou com uma sequela após o procedimento cirúrgico na cabeça, nem física e nem emocional. Sou muito grata a todos que fazem este hospital”, acrescentou.

O Secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, reafirmou o compromisso da pasta em seguir realizando investimentos para aprimorar a assistência.

“O governo Paulo Dantas vai entrar para a história de Alagoas como um dos que mais investiram na saúde da nossa gente. Além dos investimentos realizados com recursos próprios, o prestígio que nosso governador e a bancada federal têm em Brasília propiciam a vinda de mais verbas para nosso estado. Queremos e vamos continuar avançando para cuidar do nosso povo com excelência e amor”, frisou o gestor.

Equipe altamente qualificada 

O neurocirurgião Aldo Calaça, responsável pela equipe no hospital, destacou o avanço que a unidade representa para a saúde pública no estado com a realização de procedimentos neurológicos complexos.

“A neurocirurgia envolve riscos elevados, mas com o uso de tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada, conseguimos realizar procedimentos que antes eram difíceis de serem promovidos na rede pública. A realização dessas cirurgias no Hospital Metropolitano é um marco para a saúde de Alagoas e agradecemos todo o apoio da Sesau e da gestão do HMA”, afirmou.

Segundo o especialista, essas cirurgias de alta complexidade dependem de uma integração entre todos profissionais, desde a equipe do ambulatório, a da internação hospitalar.

“É indispensável ter recursos humanos treinados e bem capacitados em cada etapa do processo e isso só se adquire com rotina e ela deve ser executada pelos mesmos autores”, completou.

Para a neurocirurgiã Renata Ferreira, integrante da equipe responsável pelo atendimento ao paciente Maciel, a importância desse tipo de procedimento para a população é enorme.

“Aqui no Hospital Metropolitano estamos oferecendo um atendimento humanizado. A satisfação de ver um paciente como Maciel se recuperar e voltar à sua vida normal é o que nos motiva. A cirurgia dele foi de muito sucesso. O paciente já se recupera bem em casa podendo voltar às atividades rotineiras de forma normal. Atualmente, estamos com pacientes internados para procedimentos e com os que estão sendo acompanhados ambulatorialmente”, disse a especialista.

O diretor do Hospital Metropolitano, Filipe Fernandes, frisou o papel essencial do Governo de Alagoas na implementação deste centro de excelência.

“A gestão Paulo Dantas, por meio do nosso secretário Gustavo Pontes, tem investido fortemente na melhoria da saúde pública, e a neurocirurgia é uma área fundamental para o tratamento de diversas doenças. Agora podemos oferecer um tratamento especializado e com equipamentos modernos e de excelência, garantindo que os alagoanos tenham acesso ao que há de melhor na medicina”, afirmou.