Hospital Regional do Alto Sertão completa dois anos e registra mais de 50 mil atendimentos

Unidade conta com 153 leitos e acolhe pacientes dos municípios que integram a X Região de Saúde

Por Redação Agência Alagoas

22/06/2023 -

10:49h

Carla Cleto / Ascom Sesau

Inicialmente inaugurado para atender exclusivamente pacientes com Covid-19, o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), localizado na cidade de Delmiro Gouveia, completa dois anos de funcionamento nesta quarta-feira (21) e contabiliza a marca de 57.575 mil atendimentos registrados. Com a mudança do perfil assistencial da unidade para porta aberta na área de urgência e emergência, devido a queda dos números da Pandemia do Novo Coronavírus no Estado, o equipamento de saúde se notabilizou como referência para os moradores do Sertão alagoano.

Do total de atendimentos registrados pelo HRAS ao longo dos dois primeiros anos de funcionamento, 32.043 ocorreram no Pronto Socorro, 5.518 na Maternidade de Baixo Risco e 20.014 no Centro de Referência Especializado. Também foram contabilizados 510.766 procedimentos realizados; sendo 25.396 exames de raios-X, 12.720 tomografias, 470.551 exames laboratoriais; 1.435 ultrassonografias, 534 ecocardiogramas e 130 endoscopias. Também foram realizadas 3.136 cirurgias durante esse período.

Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, o HRAS é uma unidade de grande relevância social, por assegurar que os sertanejos tenham acesso a serviços de saúde onde vivem. “O HRAS é um equipamento de saúde necessário para que todas as pessoas tenham acesso a saúde de qualidade na região do Alto Sertão. A unidade oferece serviços essenciais à população, como cirurgias e exames. Fazendo assim a diferença, por ser um dos melhores hospitais do interior de Alagoas”, enfatizou o gestor da saúde estadual.

Constatação

Entre os alagoanos beneficiados pelo HRAS está a aposentada Maria do Carmo da Silva, que reside em de Delmiro Gouveia. Acometida por pterígio, caracterizado pelo espessamento vascularizado da conjuntiva, ela foi submetida ao procedimento cirúrgico na unidade hospitalar, sem necessitar ir para Arapiraca ou Maceió Emocionada, teceu inúmeros elogios ao hospital e à equipe que a atendeu, desde a triagem clínica até chegar à realização da operação na unidade hospitalar vinculada à Sesau.

“Só tenho a agradecer ao HRAS e a toda a equipe por fazer minha cirurgia. Fico muito grata a todos que estão trabalhando na linha de frente do hospital. Desde os médicos, que fazem as operações, até os demais integrantes da equipe. Foi Jesus que enviou vocês para curar nós aqui”, ressaltou a sertaneja.

Perfil Assistencial e Estrutura

No HRAS são acolhidos pacientes dos municípios que integram a X Região de Saúde. Além de Delmiro Gouveia, onde está localizada, a unidade atende a população de Inhapi, Pariconha, Água Branca, Mata Grande, Olho D’Água do Casado e Piranhas. Sua capacidade operacional é de 153 leitos, sendo 123 para internação e 30 transitórios de observação. A unidade conta, também, com Centro Cirúrgico com quatro salas para cirurgias de grande, médio e pequeno porte, além de uma sala exclusiva para partos cirúrgicos.

A diretora do HRAS, Zulmira Cordeiro, reforça o valor da unidade para região do Alto Sertão e garante que ela está preparada para atender a população assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Seguiremos oferecendo a todos sertanejos os serviços que um hospital deve ter, mas sabemos que este trabalho é contínuo, e não é fácil. Por isso agradecemos todos os profissionais que se dedicam a essa unidade. Nossa população desde a virada de chave do hospital não precisa mais se deslocar para capital em busca de atendimento e isso é fundamental para assistência em saúde que levamos a todos”, completou.

Zulmira Cordeiro destacou o papel importante do HRAS na Pandemia da Covid-19. “O hospital foi fundamental no combate à Covid-19 e salvou muitas vidas, mas, além disso, ficou como legado para a região, que já conta com serviços que antes não dispunha. Hoje, comemoramos não só números positivos de atendimentos, mas as muitas vidas que esses números representam”, pontuou.