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IMA e Semarh monitoram a qualidade da água de 35 mananciais hídricos em Alagoas

O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), deu início às atividades do Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água (Qualiágua), em Alagoas. O programa é uma iniciativa da Agência Nacional de Águas (ANA) e tem como objetivo estimular o controle de qualidade das águas superficiais de todo o país e promover a implementação da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais (RNQA).

Por meio do programa, são coletadas amostras das águas de 35 mananciais hídricos distribuídos por 28 municípios do estado de Alagoas. Essas amostras são analisadas com base em suas características físico-químicas e microbiológicas. Além das análises, são realizadas medições da vazão de 19 mananciais hídricos. Todos os dados coletados são compilados e enviados como relatório à Agência Nacional de Águas.

Ana Karine Pimentel, gerente do laboratório do IMA, afirma que o trabalho conjunto otimiza o recurso público, assim como o planejamento de ações estruturantes. “A partir do Qualiágua é possível conhecer a situação dos rios do estado de Alagoas e com base nisso definir um enquadramento no âmbito do uso das águas. Esse levantamento possibilitará, entre outras coisas, a criação de estratégias de conservação e preservação mais efetivas para garantir o uso seguro dessas águas pela população”, explica Pimentel.

Cabe ao IMA fazer a análise de aspectos da água como: condutividade elétrica, temperatura da água, temperatura do ar, turbidez, oxigênio dissolvido, Ph, sólidos totais dissolvidos e em suspensão, alcalinidade total mg/L, cloreto total mg/L, demanda bioquímica de oxigênio mg/L, demanda química de oxigênio mg/L, coliformes termotolerantes NMP/100mL, clorofila µg/L, ortofosfato dissolvido mg/L, fósforo total mg/L, nitrogênio amoniacal mg/L e nitrogênio total mg/L.

Segundo Luciano Lima, coordenador do Qualiágua em Alagoas, o critério de escolha dos mananciais foi construído em conjunto com a Agência Nacional de Águas, levando em consideração os agrupamentos urbanos, cidades e a importância no que diz respeito ao comprometimento hídrico de cada região. O coordenador ainda indica quais as medidas a serem tomadas em caso de descumprimento dos padrões definidos pela ANA. “Deve ser comunicado no relatório final, com as situações encontradas para que ANA, IMA e Semarh adotem procedimentos previstos para melhoria do monitoramento”, destaca Lima.

A Semarh realiza a coleta e fica responsável pela organização e o cumprimento das metas que seguem o padrão do Grupo III, no qual o estado de Alagoas está alocado. São elas: Metas de Monitoramento que visam promover a RNQA e as Metas Estruturantes, que têm como objetivo aumentar a confiabilidade dos dados gerados e padronizar nacionalmente os procedimentos.

São contemplados pelo programa os municípios de Maceió, Atalaia, Rio Largo, Barra de São, Miguel, São Miguel dos Campos, Marechal Deodoro, Anadia, Campo Alegre, União dos Palmares, Quebrangulo, Porto Calvo, Matriz de Camaragibe, São Luís do Quitunde, Girau do Ponciano, Jaramataia, Arapiraca, Limoeiro de Anadia, Coruripe, Penedo, Jequiá da Praia, Santana do Ipanema, Maravilha, São Sebastião, Igreja Nova, Delmiro Gouveia, Piranhas, Pão de Açúcar, São Brás e Traipu. Em mananciais como o Rio Pratagy, Mundaú e Manguaba.

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