Sertão na Hora

Monkeypox: após 1ª confirmação, número de casos em investigação sobe para 35 em AL

Subiu para 35 número de casos suspeitos de varíola dos macacos que ainda estão sob investigação em Alagoas. O boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), no final da tarde desta quarta-feira, 17, mostrou que o estado já teve 54 pessoas com suspeita da doença, mas 19 delas testaram negativo. Alagoas tem um caso confirmado até agora e o paciente reside na cidade de Murici.

Segundo os dados da Sesau, Maceió ainda lidera o número de casos suspeitos, agora com 19 deles em investigação. Arapiraca, a segunda cidade mais populosa de Alagoas, registrou aumento de notificações e chegou ao 5º caso suspeito, dois a mais em relação ao boletim de terça-feira.

Veja abaixo:

No dia 16, após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia, foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado, 17, o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar.

Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.

A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).

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