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Na ALE, Jeane Moura participa de Sessão Especial sobre potenciais econômicos da produção da própolis vermelha em AL

A prefeita de Senador Rui Palmeira, Jeane Moura, participou nesta segunda-feira (3), de uma sessão especial na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), que debateu sobre a reorganização dos Arranjos Produtivos Locais (APL) da Apicultura no Estado de Alagoas, com ênfase na produção da própolis vermelha na região Litorânea, assim como o potencial do Agreste e do Sertão. A proposição foi do deputado Inácio Loiola (MDB), aprovada com unanimidade pelos parlamentares da Casa.

Jeane Moura representou os prefeitos e prefeitas, por meio da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Na ocasião, ela defendeu a luta dos produtores e colocou a AMA à disposição para levar esse debate para os demais gestores. Ela avaliou que os municípios do agreste e sertão, inclusive Senador Rui Palmeira, apresentam grande potencial produtivo e econômico, o que auxilia no desenvolvimento da terra, no fortalecimento da apicultura e na geração de emprego e renda. “Agradeço o deputado Inácio Loiola pelo convite e o parabenizo por estar na linha de frente pela valorização e reconhecer o grande potencial que a apicultura tem para Alagoas e para os municípios”.

A chefe do executivo ruipalmeirense ainda conversou com os produtores Claudenilson, dona Irene e o Willames, que são de Senador Rui Palmeira e estão na luta pelo fortalecimento da apicultura em Alagoas.

“O tema é de suma importância para a agropecuária de Alagoas, uma atividade que pode representar a geração de empregos e incremento da economia estadual”, disse Loiola, informando que 30 ml da própolis vermelha são vendidas a R$ 350,00 nos EUA, R$ 450,00 na Europa e R$ 600,00 na Ásia. O deputado disse que foi procurado por Mário Agra Júnior, presidente da Uniprópolis e líder dos apicultores em Alagoas, para que fosse realizada a sessão especial sobre essa cadeia produtiva.

Mário Agra explicou ainda que, por uma questão de região e salinidade, o litoral alagoano é propício para a produção de própolis vermelha. Graças aos mangues da região e a planta conhecida como rabo-de-bugio, que produz uma resina vermelha, retirada do seu caule pelas patas das abelhas. “Mesmo que se leve o rabo-de-bugio, não seria possível produzir a própolis vermelha no Agreste ou Sertão, mas há, sim, oportunidades para a própolis verde ou marrom”, explica Mário Agra sobre o potencial em outros locais.

Inácio Loiola reforçou que isto abre um campo fantástico de possiblidade para pequenas famílias. “Produtores podem viver dignamente no Agreste e no Sertão, passando pelos municípios de Arapiraca, Batalha, Senador Rui Palmeira, Delmiro Gouveia e Mata Grande”, acrescenta o parlamentar, afirmando que milhares de famílias podem ser inseridas nesta cadeia produtiva.

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