Nutricionistas do HGE ensinam crianças da pediatria sobre os benefícios dos alimentos saudáveis

Criatividade, diversão e sabor são as estratégias para conquistar o paladar dos pequeninos assistidos na unidade

Por Redação Agência Alagoas

04/08/2023 -

15:53h

Thallysson Alves / Ascom Sesau

A alimentação saudável é um ensinamento que precisa ser repassado para as futuras gerações. Já está comprovado que as pessoas que se alimentam de forma equilibrada têm melhor qualidade de vida, previnem doenças e fortalecem o sistema imunológico. Desse modo, o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, realiza, periodicamente, a Oficina de Culinária da Pediatria, onde as crianças entendem que é muito mais legal consumir frutas, legumes, verduras, água mineral e outros itens recomendados pelos nutricionistas.

 

A oficina é realizada mensalmente e todas as crianças internadas na Pediatria, e seus respectivos responsáveis, são convidadas. Durante a atividade, a nutricionista Rosemary Caldas, com estagiários, também mostra como pode ser divertida a preparação de um cardápio saudável, e explica a necessidade do envolvimento de um adulto durante o processo. De forma criativa, também há espaço para a apresentação de novas ideias de cardápios, podendo corresponder a temática do mês.

 

“Falar em nutrição para crianças é muito importante, pois ensinamos conceitos necessários para a prevenção de doenças cada vez mais frequentes na infância, como a obesidade, a hipercolesterolemia (taxas elevadas de colesterol no sangue), e o diabetes, por exemplo. A Organização Mundial da Saúde aponta obesidade infantil como um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. A estimativa é que em 2025 o número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo chegue a 75 milhões, caso nada seja feito. Desse modo, é preciso que todos façamos algo agora para tentar reverter esse problema que trará outras consequências”, destacou Rosemary Caldas.

 

O excesso de peso na infância aumenta o risco de mais adultos com diabetes, hipertensão arterial, problemas cardíacos, alterações esqueléticas e de postura, entre outros. Socialmente, esse perfil prejudica o desenvolvimento econômico da família, condiciona o bem-estar à prática direta das recomendações de especialistas e prejudica a saúde mental das pessoas que convivem com a doença, bem como de seus entes. Contudo, é imprescindível que as crianças sejam estimuladas a se alimentarem adequadamente e que seus responsáveis também vivam o que orientam a elas.

 

“Eu mostro ao meu filho todos os dias que devemos beber muita água, não somente quando estiver com sede. Na minha casa sempre tem frutas, no meu almoço ele vê que incluo verduras, legumes e proteínas. Apesar da minha correria, eu também estimulo a prática do esporte, seja na escola ou com os colegas do bairro. Os doces e os salgados não estão proibidos, mas tem dia e hora para eles. Eu digo muito que é preciso saber viver e para isso temos os nutricionistas para tornar a nossa alimentação mais prazerosa e segura”, comentou Edleusa Alves Soares, que acompanha a sua neta de quatro aninhos.