Polícia Militar celebra nesta terça-feira Dia da Bandeira Nacional

Conforme tradição, cerimônia de “Culto à Bandeira” foi realizada ao meio-dia desta terça

Por Fernanda Alves / Ascom PMAL

19/11/2024 -

15:54h

Igor Lessa / Ascom PMAL

“Querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil”. Assim dizem os versos finais do estribilho do hino que exalta a Bandeira Nacional. No dia dedicado a um dos principais símbolos do País, e cumprindo o rito protocolar, a Polícia Militar de Alagoas realizou, pontualmente ao meio-dia desta terça-feira (19), o “Culto à Bandeira”.

Ao som da Banda de Música da PM, o evento aconteceu na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello (APMSAM), localizada em Maceió, e foi presidido pelo comandante da unidade-escola, tenente-coronel Mário Xavier. A solenidade contou com a presença da tropa composta por alunos do 2º ano do Curso de Formação de Oficiais (CHO) e do Curso de Habilitação de Oficiais (CHO), sob o comando do capitão Albenes Cordeiro.

Cerimonial

O Decreto Presidencial nº 88.513, de 13 de julho de 1983, regulamenta as continências, honras, sinais de respeito e o cerimonial militar das Forças Armadas, estabelecendo as prescrições para a data.

Conforme a norma, no dia 19 de novembro, aniversário da adoção da Bandeira Nacional, as Organizações Militares devem realizar o cerimonial, que inclui o hasteamento da Bandeira Nacional, o canto do Hino à Bandeira e, quando necessário, a incineração de Bandeiras inservíveis.

Na PM alagoana, o hasteamento foi realizado pelos tenentes-coronéis Xavier, Roberto Júnior e Josiene. A honra de incinerar as bandeiras foi conferida à oficial superior feminina. Seguindo a tradição, o ato solene foi encerrado com o desfile em continência ao Pavilhão Nacional, que, na cerimônia, foi conduzido pela tenente Neyla Maia.

Bandeira Nacional

A Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais. Substanciado pelo Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889, e com as modificações da Lei nº 5.443, de 28 de maio de 1968, o texto explica que a Bandeira Nacional foi instituída em 19 de novembro de 1889, quatro dias após a Proclamação da República. Ela foi inspirada na bandeira do Império Brasileiro.

A cor verde representa a Casa de Bragança, da família real portuguesa, enquanto a cor amarela representa os Habsburgos, a família da imperatriz Leopoldina. Além disso, as cores simbolizam as riquezas do país: o verde das matas e florestas, o amarelo das riquezas minerais, o azul do céu e o branco da paz.

O lema “Ordem e Progresso”, inscrito na bandeira, tem inspiração na filosofia positivista. As estrelas representam os 26 estados e o Distrito Federal, e sua disposição imita a constelação do Cruzeiro do Sul, conforme ela se apresentava no dia 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, quando foi proclamada a República do Brasil.

Também estiveram presentes à solenidade o diretor de Ensino e Pesquisa (DEIP) da PM, tenente-coronel Roberto Júnior; a diretora de Comunicação Social (DCS), tenente-coronel Josiene Lima; o comandante do Colégio da Polícia Militar da Capital, tenente-coronel Sidney Cunha; o chefe da 3ª Seção do Estado-Maior-Geral, tenente-coronel Sílvio César; além do comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), major Jefferson Canuto.