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Rede de Atenção às Violências garante assistência a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

A Campanha Maio Laranja é uma iniciativa que marca a luta no combate ao abuso e exploração sexual infantil em todo país. Em Alagoas, o Governo de Alagoas tem fortalecido e investido em políticas públicas que garantem a prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes, além de assegurar assistência especializada em casos de violência sexual.

Para isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) conta com a Rede de Atenção às Violências (RAV), que atua na garantia de direitos de crianças e adolescentes que sofreram violência sexual no estado. Dados divulgados pela Rede apontam que 2.114 vítimas, de 0 a 17 anos, foram atendidas pelas portas de acolhimento gerenciadas pela RAV, no período de 2023 a março de 2025.

“Nós, enquanto profissionais da saúde, temos um papel fundamental na rede de proteção aos pequenos e pequenas alagoanas. Todos os dias, a RAV assegura assistência multidisciplinar para crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de violência sexual. O serviço conta com profissionais como ginecologistas, pediatras, enfermeiros, assistentes sociais, médicos peritos e policiais civis, além de psicólogos e psiquiatras”, ressalta a gerente da RAV, Thaylise Nunes.

Os serviços estão situados em Maceió, no Hospital da Mulher de Alagoas, no bairro Poço; no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), em Mangabeiras, exclusivo para violência doméstica; e no Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro Trapiche. Já no interior, o atendimento ocorre em Arapiraca, no Hospital de Emergência do Agreste (HEA); em Delmiro Gouveia, no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP); e em Porto Calvo, no Hospital Regional do Norte (HRN).

Para vítimas de violência sexual, a Rede dispõe da profilaxia das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), além de garantir o rastreio destas doenças, anticoncepção de emergência e coleta de vestígios. A RAV também atua para assegurar que a vítima tenha acesso ao aborto previsto em lei, exames laboratoriais, assessoria jurídica, grupos de apoio e acompanhamento médico e psicossocial, por até seis meses após a violência.

“A RAV tem o propósito de promover os encaminhamentos necessários para garantia dos direitos fundamentais das vítimas. Nosso objetivo é facilitar o acesso destas vítimas a um espaço com acolhimento seguro, assistência qualificada, escuta especializada, eficiente, eficaz e não revitimizadora”, completou a supervisora de Articulação Intersetorial e Monitoramento das Violências, Laura Oliveira.

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