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Samu faz 469 orientações médicas no período do Carnaval

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu 2.963 ligações no período de Carnaval e realizou 469 orientações médicas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15), e se referem às centrais de Maceió e Arapiraca.

As orientações médicas são aquelas em que a solicitação de atendimento refere-se, geralmente, aos casos clínicos sem gravidade. Entre eles febre em crianças, desmaios, vômitos e ferimentos com sangramentos leves.

A orientação médica, algumas vezes, é mais indicada em casos de convulsões. Nesse atendimento é mais importante a orientação do médico por telefone do que uma equipe se deslocar para o local da cena da vítima. “Isso porque uma crise epiléptica, por exemplo, demora entre 5 a 15 minutos em crise, enquanto o deslocamento de uma equipe para o local, pode demorar mais do que 15 minutos”, explicou a enfermeira Beatriz Santana, coordenadora geral do Samu.

Os dados estatísticos indicaram também que o Samu fez 98 atendimentos de casos clínicos, que englobam crises hipertensivas, dores diversas, mal-estar, entre outras. Os atendimentos de trânsito foram 85, que englobam colisões entre carros, com motos e atropelamentos.

Quanto aos atendimentos por agressões em decorrência de arma de fogo, foram registrados quatro casos, e apenas um por arma branca. Um dado lamentável: do total de ligações recebidas, 590 foram de trotes, que representaram 19,91%.

Febre

Uma das orientações mais comuns que os médicos fazem é como proceder quando uma criança apresenta febre alta, que pode levá-la a ter uma convulsão. Essa situação deixa os pais desesperados, principalmente quando sentem que a criança começa a ficar inconsciente.

“A temperatura ideal do corpo, seja criança ou adulto, é entre 36,5 a 37,5 graus. Passou dessa temperatura já é considerada febre e, nesses casos, a pessoa deve ligar para o 192, visando receber as orientações necessárias ou a presença de uma equipe com ambulância para levá-la para uma unidade hospitalar, se for necessário”, recomenda a coordenadora geral do Samu, Beatriz Santana.

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