A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) atualizou, neste mês, o protocolo de emissão dos estados de observação, atenção, alerta e alerta máximo para eventos meteorológicos em Alagoas. O novo procedimento padroniza os critérios técnicos e operacionais adotados na comunicação com a Defesa Civil e amplia a capacidade de resposta do estado diante de eventos climáticos extremos.
A nova metodologia estabelece critérios mais precisos para cada nível de aviso meteorológico, considerando a intensidade da chuva prevista, o nível de saturação do solo e a antecedência da previsão. Os níveis operacionais são classificados por cores, com ações específicas em cada etapa.
O nível de normalidade é representado pela cor verde e corresponde ao monitoramento rotineiro, com emissão diária de informativos. O nível de observação, identificado com a cor amarela, é acionado quando há previsão de chuvas moderadas em até 48 horas, sendo comunicado exclusivamente à Defesa Civil. Já o nível de atenção, na cor laranja, é emitido quando há risco significativo de chuvas intensas em até 24 horas ou quando o solo já se encontra encharcado. Nesse caso, o aviso é repassado à Defesa Civil Estadual, ao Corpo de Bombeiros, ao Gabinete Civil e também publicado no site da Semarh.
O nível de alerta, representado pela cor vermelha, é acionado quando há previsão de chuvas fortes em até 12 horas, exigindo boletins meteorológicos e hidrológicos atualizados de forma horária, plantão 24 horas da equipe da SPDEN e atuação imediata dos órgãos de resposta.
Por fim, o nível de alerta máximo, também na cor vermelha, mas com critérios mais severos, é destinado a situações com previsão de chuvas muito intensas — iguais ou superiores a 100 milímetros em um único dia — e requer mobilização total da estrutura de monitoramento e resposta do estado.
Para o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gino César, a atualização do protocolo representa um salto na modernização da política de prevenção de desastres em Alagoas.
“Com esse novo protocolo, Alagoas dá mais um passo à frente na gestão de riscos e desastres. Agora, temos critérios técnicos bem definidos, ações integradas com os órgãos de defesa civil e um sistema de comunicação de alertas muito mais ágil e transparente. Esse é um avanço que salva vidas, protege comunidades e fortalece a resiliência do nosso estado diante das mudanças climáticas”, destacou Gino César.
A nova metodologia já está em vigor e será aplicada pela Sala de Alerta, estrutura da Superintendência de Prevenção em Desastres Naturais, atuando com regime permanente de vigilância. A medida também fortalece a articulação entre a Semarh, a Defesa Civil e os municípios, promovendo respostas mais eficazes e integradas em todo o território alagoano.
