A Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) participou, nesta sexta-feira (11), da primeira oficina destinada à busca de caminhos para a reinserção social de egressos de comunidades terapêuticas. O projeto piloto, de iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), busca fortalecer a rede de apoio a dependentes químicos em recuperação.

O encontro reuniu todas as superintendências da Seprev com o objetivo de fomentar ações de prevenção ao uso de drogas e promover a articulação entre diferentes setores, além de capacitar os profissionais para uma política pública mais integrada e eficiente.

“O objetivo é pensar uma política integrada de acompanhamento a pessoas que fizeram uso abusivo de substâncias psicoativas e ingressaram no tratamento oferecido pelo Estado. A ideia é fortalecer a política sobre drogas com foco em prevenção, saúde, trabalho e assistência social, garantindo direitos e possibilitando que o dependente químico em recuperação tenha um caminho positivo para seguir sua vida”, afirmou a assessora técnica territorial da Senad/Fiocruz, Renata Guerda, responsável pela oficina.

A titular da Seprev, Paloma Tojal, reforçou a relevância do projeto para Alagoas. “Nosso estado conta com uma Política sobre Drogas bem estruturada, mas que pode ser aprimorada. A parceria com a Senad é fundamental para enriquecer esse trabalho de reinserção social, fortalecendo a atuação do Estado e beneficiando quem mais precisa”, disse a secretária.

Paloma Tojal afirmou ainda a importância da oficina para todas as superintendências da Seprev. “Todos os setores da Secretaria de Prevenção à Violência em algum momento lidam com a dependência química, seja no âmbito da prevenção, seja no Ronda no Bairro, no Sistema Socioeducativo ou na Casa de Direitos. Essa integração intersetorial e o trabalho integrado com as outras pastas serão de grande valia para o aprimoramento dos serviços oferecidos pelo Estado aos alagoanos”, finalizou Paloma Tojal.