A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) através da Polícia Penal realiza, na manhã desta quarta-feira (15), a segunda parte da operação “OIKOS”. Desta vez mais de 600 reeducandos, oriundos do Baldomero Cavalcanti estão sendo transferidos para a nova penitenciária de Segurança Máxima de Alagoas, localizada no complexo prisional alagoano.
A operação acontece desde as 04:30h e reúne a mesma estrutura da primeira parte da ação, realizada na última segunda-feira, com a atuação de 215 policiais penais, além da utilização de nove viaturas, três ônibus e sete carros de apoio para auxiliar na logística da transferência.
Segundo o policial penal e gerente do Comando de Operações Penitenciárias, Manoel Messias, a transferência desta quarta-feira encerra a “OIKOS” no complexo prisional.
“Estamos finalizando a operação, que começou no início da semana e foi total sucesso, sem nenhuma ocorrência. Mantemos a mesma estrutura e esquema de segurança da primeira fase. Podemos afirmar que conseguimos concluir com a eficiência e o êxito esperado”, afirmou o policial penal.
O secretário de gestão penitenciária, Milton Pereira, afirma que com a transferência houve uma redução significativa na quantidade apenados no presídio Baldomero Cavalcanti, acabando com a superlotação na unidade. “Com esta transferência iremos reduzir praticamente pela metade o número de custodiados dentro do Baldomero, trazendo, desta forma, uma maior segurança tanto para os profissionais que atuam no local, como para os próprios apenados e seus familiares. E o mais importante levar mais segurança para todos os alagoanos”, frisou o gestor.
Operação OIKOS
A Seris, através da Polícia Penal, realizou na última segunda-feira (13), a operação “OIKOS”, transferindo custodiados que se encontravam nas unidades Penitenciária de Segurança Máxima e Cyridião Durval para o Presídio de Segurança Máxima de Maceió, também localizada no complexo penitenciário alagoano.
A ação realizada representou um marco histórico para o sistema prisional e a polícia penal alagoana, pois foi a primeira vez que Alagoas realizou uma transferência com um número tão grande de apenados, cerca de 800 transferidos, de uma só vez.
Outro ponto forte e inédito foi o fato da operação ter sido realizada apenas pelos policiais penais que atuam no estado, visto a expertise e a preparação destes profissionais da segurança pública de Alagoas.